Amiloidose hereditária ATTR: uma doença multissistêmica com risco de morte1-4

A doença afeta diversos órgãos, resultando em sintomas variados1,3,4

Uma vez que as fibrilas amiloides são depositadas nos tecidos em todo o corpo, incluindo nervos, coração e trato GI, os pacientes com amiloidose hATTR podem apresentar uma ampla gama de sintomas que incluem sensitivos, motores, autonômicos e cardíacos.1-6

De fato, mais da metade dos pacientes com amiloidose hATTR apresentam fenótipo misto.7,8

Ampla gama de possíveis sinais e sintomas da amiloidose hATTR
As manifestações clínicas são multissistêmicas e podem incluir sintomas de neuropatia periférica, cardiomiopatia e disautonomia
Adaptado de Conceição I, et al. J Peripher Nerv Syst. 2016;21(1):5-9.

A apresentação dos sintomas varia muito entre pacientes, mesmo entre aqueles que apresentam a mesma mutação. Os sintomas também podem variar entre os pacientes da mesma família9

Frequência de neuropatia sensorial, doença cardíaca, sintomas gastrointestinais e neuropatia autonômica em pacientes com amiloidose ATTR hereditária
Características clínicas basais de 186 indivíduos com amiloidose hereditária ATTR em um estudo multicêntrico.7

Os sintomas da amiloidose hATTR podem progredir rapidamente, resultando em uma disfunção com risco de morte2,3,10

Conforme a doença progride, os sintomas tornam-se mais graves, resultando em incapacidade significativa, piora da qualidade de vida e morte prematura.10,11 A amiloidose hATTR pode levar à morte entre 2 e 15 anos.2,3,10,12

Devido à variabilidade da doença, a progressão dos sintomas também pode ser consideravelmente diferente para cada paciente.9

Referências:

  1. Conceição I, González-Duarte A, Obici L, et al. “Red-flag” symptom clusters in transthyretin familial amyloid polyneuropathy. J Peripher Nerv Syst. 2016;21(1):5-9.
  2. Hanna M. Novel drugs targeting transthyretin amyloidosis. Curr Heart Fail Rep. 2014;11(1):50-57.
  3. Mohty D, Damy T, Cosnay P, et al. Cardiac amyloidosis: updates in diagnosis and management. Arch Cardiovasc Dis. 2013;106(10):528-540.
  4. Shin SC, Robinson-Papp J. Amyloid neuropathies. Mt Sinai J Med. 2012;79(6):733-748.
  5. Damy T, Judge DP, Kristen AV, et al. Cardiac findings and events observed in an open-label clinical trial of tafamidis in patients with non-Val30Met and non-Val122lle hereditary transthyretin amyloidosis. J Cardiovasc Transl Res. 2015;8(2):117-127.
  6. Hawkins PN, Ando Y, Dispenzeri A, et al. Evolving landscape in the management of transthyretin amyloidosis. Ann Med. 2015;47(8):625-638.
  7. Rapezzi C, Quarta CC, Obici L, et al. Disease profile and differential diagnosis of hereditary transthyretin-related amyloidosis with exclusively cardiac phenotype: an Italian perspective. Eur Heart J. 2013;34(7):520-528.
  8. Adams D, Gonzalez-Duarte A, O’Riordan W, et al., an investigational RNAi therapeutic for the treatment of hereditary ATTR amyloidosis with polyneuropathy: baseline demographics from the phase 3 APOLLO study. In: The XVth International Symposium on Amyloidosis. Uppsala, Sweden: ISA International Society of Amyloidosis; July 3-7, 2016. PA 82.
  9. Ando Y, Coelho T, Berk JL, et al. Guidelines of transthyretin-related hereditary amyloidosis for clinicians. Orphanet J Rare Dis. 2013;8:31.
  10. Adams D, Coelho T, Obici L, et al. Rapid progression of familial amyloidotic polyneuropathy: a multinational natural history study. Neurology. 2015;85(8):675-682.
  11. Adams D, Suhr OB, Hund E, et al. First European consensus for diagnosis, management, and treatment of transthyretin familial amyloid polyneuropathy. Curr Opin Neurol. 2016;29(suppl 1):S14-S26.
  12. Castano A, Drachman BM, Judge D, et al. Natural history and therapy of TTR-cardiac amyloidosis: emerging disease-modifying therapies from organ transplantation to stabilizer and silencer drugs. Heart Fail Rev. 2015;20(2):163-178.